segunda-feira, 29 de julho de 2013

Efeitos do Sol sobre a Pele


  Efeitos do Sol sobre a Pele
                                   


Benéficos 

A luz do sol promove a síntese da vitamina D, necessária para fortalecer os ossos e evitar o raquitismo. Há também evidência de uma ligação entre exposição solar, produção aumentada de hormônios e melhora da disposição e do humor. Isto parece ter um papel importante na manutenção da saúde mental e dos ritmos circadianos. A privação prolongada de luz do sol, tal como ocorre em países do extremo norte durante o inverno, pode levar a distúrbios de ordem afetiva sazonal, caracterizado pela conhecida depressão nos invernos.


 Maléficos

As alterações que ocorrem na sua pele pela exposição ao sol são: bronzeado, queimadura, sardas, reações de fotossensibilidade, imunossupressão, entre outras. Essas alterações levam anos para se desenvolver e causam: rugas, manchas, perda de elasticidade e fotoenvelhecimento. Alterações graves como o câncer de pele podem ser letais e a maioria deles resulta de exposição excessiva à luz do sol. Os principais tipos são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular, epidermóide ou escamoso, e o melanoma. O câncer de pele é completamente curável, quando tratado em seus estágios mais precoces.

                      


Cuidados com o Sol



                      




   Preste atenção para não se queimar, pois o bronzeado já é um sinal de dano à sua pele causado pelo sol. E é um dano que se acumula, dia após dia, por toda a sua vida.
O cuidado deve ser redobrado para quem tem a pele muito branca, olhos claros, cabelo vermelho, sardas, pessoas cuja pele se queima muito, mesmo com pouca exposição ao sol, bebês e crianças pequenas, pessoas com vitiligo, albinismo, porfirias, xeroderma pigmentoso, lupus eritematoso, eczema, rosácea e herpes simples.
    Quando a pele é exposta à radiação ultravioleta,  ocorre uma resposta para se defender.  As células chamadas de melanócitos, presentes na epiderme, produzem o pigmento melanina. Essa melanina pode absorver radiação UV e proteger a pele. Pessoas com pele mais escura têm a mesma quantidade de melanócitos, que aqueles com pele clara, mas pode produzir mais melanina, o que lhes dá maior proteção.
Limite seu tempo no sol, apesar da hora ou estação. Evite se expor ao sol entre 10 da manhã e 4 da tarde, quando raios de sol são os mais fortes. O melhor é ficar na sombra.
    A exposição ao Sol requer o uso de protetor com FPS 15 ou mais – aplicado 30 minutos antes de sair ao Sol –, mesmo em dias nublados ou chuvosos. O filtro precisa ter proteção contra os raios UVA e UVB, e sua  eficácia varia conforme a quantidade aplicada e o tempo de exposição.
   Na praia, no parque ou na piscina, recomenda-se o uso de bonés, camisetas e guarda-sóis, e também a reaplicação do protetor a cada duas horas e sempre que sair da água, transpirar em excesso ou secar-se com a toalha.
   Na rua, as “sombrinhas”, em conjunto com o filtro solar, são um bom mecanismo de proteção para quem se locomove a pé.
   Para os bebês e crianças pequenas, recomenda-se o uso de produtos específicos, que não bloqueiam a síntese da vitamina D, – nutriente fundamental para facilitar a absorção de cálcio pelo organismo – que é estimulada pelo Sol.
   Mais propensos a ter pele oleosa, os adolescentes podem apostar em produtos em gel e oil-free, para minimizar o risco de acne.
   Grandes altitudes requerem cuidados extras. A cada 300 metros de altitude, aproximadamente, aumenta em 4% a intensidade da vermelhidão produzida na pele pela luz ultravioleta. A neve, a areia branca e as superfícies pintadas de branco são refletoras dos raios solares por isso, nessas condições, os cuidados devem ser redobrados.
   Em qualquer idade, a exposição ao sol deve ser feita com moderação. Caso se verifique qualquer anormalidade, recomenda-se procurar imediatamente um dermatologista.

                  


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