segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tanorexia


Tanorexia
A doença das pessoas viciadas em sol


                                 
Antigamente ser moreno ou estar bronzeado não tinha uma conotação muito positiva, pois estava associado ao povo trabalhador, a quem trabalhavam no campo de sol a sol. Todavia, atualmente, ter uma cor dourada é a ambição de muitas pessoas pois, de acordo com revistas de moda e de estética, tornou-se um símbolo de beleza.
A “Tanorexia” é a obsessão por estar bronzeado. Geralmente atingem mulheres entre os 20 e os 30 anos. Trata-se de uma doença que faz com que as pessoas nunca estejam satisfeitas com o seu tom de pele e façam tudo, até mesmo arriscar a vida, para ficarem mais morenas. Além de exposições prolongadas ao Sol, muitas vezes sem uso de qualquer protetor solar, abusam também da exposição de sol ignorando ao que se expõem. Além do envelhecimento precoce da pele, sofrem, muitas vezes, de queimaduras solares e cancro da pele, o qual mata 50 mil mulheres por ano, em todo o Mundo. As jovens inglesas estão a seguir à risca a moda das celebridades extremamente bronzeadas que colocam a sua saúde em risco. Ao tentarem ser parecidas com as estrelas, como o casal Beckham, muitas adolescentes têm-se submetido, em clínicas de beleza, a várias secções de bronzeado artificial por semana, quando o recomendado
A tanorexia, segundo explicam os especialistas, é mais comum em pessoas com baixa autoestima, que dão muita importância à sua imagem e que sofrem de ansiedade.
   São vários os sintomas:

- Perda de controle ou exposições descontroladas ao sol;
- Ansiedade quando se olha ao espelho e vê uma cor de pele indesejada;
    -  Síndrome de abstinência, se não puder apanhar sol num dia, associada a sentimentos de irritação;     
- Comparação com os amigos para ver quem é que está mais bronzeado. As pessoas com tanorexia sentem uma grande frustração se os outros estiverem mais bronzeados que elas.

 Alguns efeitos do sol na pele, especialmente quando a exposição ocorre sem a proteção requerida, podem ser:
·         Bronzeamento – reação da pele à radiação UV, que leva ao dano do DNA. Para reparar o estrago e proteger a pele, há um aumento na produção de melanina, que confere o tom mais escurecido.
·         Queimaduras – quando a pele é exposta por tempo prolongado ao Sol, pode haver a dilatação dos vasos sanguíneos e à ocorrência de queimaduras. Em geral, as queimaduras solares iniciam-se com uma vermelhidão (eritema), que em seguida evolui para diferentes graus de dor, conforme a intensidade e a duração da exposição. Queimaduras superficiais podem ser tratadas com cremes e loções, e os banhos quentes são desaconselhados nas áreas afetadas, bem como a utilização de sabonetes. Se o quadro evolui para o aparecimento de vesículas, bolhas e dor intensa, recomenda-se os mesmos cuidados anteriores, devendo evitar a manipulação das bolhas e procurar a orientação do dermatologista, para evitar a possibilidade de desidratação, o aparecimento de infecção viral labial herpética (comum nestas situações), instalação de infecção bacteriana (impetigo), seqüelas de manchas e cicatrizes na pele.

·         Fotodermatoses – sardas, manchas e problemas como millium coloide, rosácea.

·         Fotoenvelhecimento – a exposição à radiação UV (ao natural ou em câmaras de bronzeamento) leva ao colapso a produção de colágeno e elastina, acelerando o processo de formação de rugas e linhas finas.

·         Câncer de pele – a exposição solar é uma das principais causas do câncer de pele;

·         Desidratação;

·         Lesões oculares.


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