Tanorexia
A
doença das pessoas viciadas em sol
Antigamente ser moreno ou estar
bronzeado não tinha uma conotação muito positiva, pois estava associado ao povo
trabalhador, a quem trabalhavam no campo de sol a sol. Todavia, atualmente, ter
uma cor dourada é a ambição de muitas pessoas pois, de acordo com revistas de
moda e de estética, tornou-se um símbolo de beleza.
A “Tanorexia” é a obsessão por
estar bronzeado. Geralmente atingem mulheres entre os 20 e os 30 anos. Trata-se
de uma doença que faz com que as pessoas nunca estejam satisfeitas com o seu
tom de pele e façam tudo, até mesmo arriscar a vida, para ficarem mais morenas.
Além de exposições prolongadas ao Sol, muitas vezes sem uso de qualquer
protetor solar, abusam também da exposição de sol ignorando ao que se expõem.
Além do envelhecimento precoce da pele, sofrem, muitas vezes, de queimaduras
solares e cancro da pele, o qual mata 50 mil mulheres por ano, em todo o Mundo.
As jovens inglesas estão a seguir à risca a moda das celebridades extremamente
bronzeadas que colocam a sua saúde em risco. Ao tentarem ser parecidas com as
estrelas, como o casal Beckham, muitas adolescentes têm-se submetido, em clínicas de beleza,
a várias secções de bronzeado artificial por semana, quando o recomendado
A tanorexia,
segundo explicam os especialistas, é mais comum em pessoas com baixa
autoestima, que dão muita importância à sua imagem e que sofrem de ansiedade.
São vários os sintomas:
- Perda de controle
ou exposições descontroladas ao sol;
- Ansiedade quando
se olha ao espelho e vê uma cor de pele indesejada;
- Síndrome de abstinência, se não puder apanhar sol num dia, associada a sentimentos
de irritação;
- Comparação com os amigos para ver quem é que está
mais bronzeado. As pessoas com tanorexia sentem uma grande frustração se os
outros estiverem mais bronzeados que elas.
Alguns
efeitos do sol na pele, especialmente quando a exposição ocorre sem a proteção
requerida, podem ser:
·
Bronzeamento –
reação da pele à radiação UV, que leva ao dano do DNA. Para reparar o estrago e
proteger a pele, há um aumento na produção de melanina, que confere o tom mais
escurecido.
·
Queimaduras –
quando a pele é exposta por tempo prolongado ao Sol, pode haver a dilatação dos
vasos sanguíneos e à ocorrência de queimaduras. Em geral, as queimaduras
solares iniciam-se com uma vermelhidão (eritema), que em seguida evolui para
diferentes graus de dor, conforme a intensidade e a duração da exposição.
Queimaduras superficiais podem ser tratadas com cremes e loções, e os banhos
quentes são desaconselhados nas áreas afetadas, bem como a utilização de
sabonetes. Se o quadro evolui para o aparecimento de vesículas, bolhas e dor
intensa, recomenda-se os mesmos cuidados anteriores, devendo evitar a
manipulação das bolhas e procurar a orientação do dermatologista, para evitar a
possibilidade de desidratação, o aparecimento de infecção viral labial
herpética (comum nestas situações), instalação de infecção bacteriana
(impetigo), seqüelas de manchas e cicatrizes na pele.
·
Fotodermatoses –
sardas, manchas e problemas como millium coloide, rosácea.
·
Fotoenvelhecimento
– a exposição à radiação UV (ao natural ou em câmaras de bronzeamento) leva ao
colapso a produção de colágeno e elastina, acelerando o processo de formação de
rugas e linhas finas.
·
Câncer de pele – a
exposição solar é uma das principais causas do câncer de pele;
·
Desidratação;
·
Lesões oculares.
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